terça-feira, 22 de março de 2011

Como está a sua vida de oração?

Durante muitos anos, e desde pequenina, fiz esta oração à noite.

«O lugar da oração é onde você se encontra com Deus para ser instruída, corrigida, limpa, amada, fortalecida e preparada para fazer a Sua vontade. Pode ser em qualquer lado, mas tem de ser em algum lado! Pode ser a qualquer altura, mas tem de ser num tempo definido. Sem a oração, em que é que se baseia? Trabalhará cada vez mais e conseguirá cada vez menos, uma vez que está a agir com as suas próprias forças. Mas depois de orar lutará menos e alcançará mais, pois estará a agir com a força de Deus.» do devocional A Palavra para Hoje, da UCB

domingo, 20 de março de 2011

Deveria ser suficiente

Texto da autoria de Anna T. 
"A maior parte das mulheres tem muito que fazer em casa, e não estou apenas a falar das mães de crianças pequenas. Na verdade, as mães com filhos pequenos têm muitas vezes de se limitar a fazer apenas o essencial em casa, para além das inúmeras tarefas directamente relacionadas com os filhos.

Vem depois uma fase da vida em que a mulher tem mais tempo à sua disposição. Normalmente isso acontece quando os filhos crescem e saem de casa e quando ela já aprendeu a fazer as suas tarefas domésticas de forma tão eficaz que acaba por ter mais tempo livre. No entanto, é também uma fase da vida em que a mulher, embora ainda longe da velhice, normalmente beneficia com um ritmo mais lento.

Talvez algumas mulheres recém-casadas e ainda sem filhos também tenham mais tempo livre mas penso que isso dependerá em grande medida do quão preparadas elas estão para tomar conta de uma casa. Pessoalmente, sinto como se tivesse mais tempo agora do que quando ainda não tinha filhos, isto porque, graças a Deus, já aprendi muito (embora ainda tenha muito mais a aprender).

Mas fico sempre incomodada com o tão apregoado sucesso das mulheres que conciliam vida familiar e carreira, especialmente quando se fala de mães com famílias numerosas. Tenho muitas dúvidas em relação à utilização da palavra "sucesso" nestas circunstâncias, porque é muito difícil avaliar, para quem está de fora, qual o preço que uma família tem de pagar por causa dos objectivos profissionais de uma esposa e mãe.

Quando esta questão surge, por exemplo em entrevistas, e se pergunta à mulher como ela consegue "conciliar tudo", normalmente ouvimos respostas vagas como "tenho uma família que me apoia muito". Mas o que significa isso na realidade? Ou então ouvimos respostas do género "eu não faço bolos, é assim que tenho tempo". Será que é só disso que se trata? Porque será que tão poucas mulheres estão dispostas a falar sobre o stress inerente a esta tentativa de equilibrar o cuidado de um lar e uma carreira? Ou sobre o facto de terem tido que deixar os seus bebés ao cuidado de outras pessoas pouco tempo depois do seu nascimento? Será que tiveram de desistir de amamentar? E quais foram os benefícios físicos e emocionais de tudo isto? As pessoas gostam de contar a história da cientista de renome mundial que é também mãe de dez filhos. Sim, esses são os factos vistos a seco. Mas qual é o verdadeiro preço a pagar? Sim, ela teve dez filhos, mas quanto tempo passou com eles quando precisavam de si?
Também não deveríamos esquecer que nem todas temos o mesmo nível de excelência e de energia. Nem todas poderíamos ter um sucesso profissional surpreendente, ainda que nos dedicássemos de corpo e alma a isso. Actualmente acredita-se que é melhor termos alguma actividade fora de casa do que dedicarmo-nos à casa e à família. E o valor de uma esposa e mãe é cada vez mais medido pelo valor do seu rendimento.

Há sempre muito que fazer em casa e se alguém diz que o trabalho em casa não toma muito do nosso tempo, ou não sabe do que está a falar, ou então é preferível que admita que escolheu negligenciar alguns aspectos do seu trabalho doméstico para se dedicar a outros objectivos, o que tem naturalmente todo o direito a fazer, uma vez que todos temos prioridades diferentes. Para o meu marido, a limpeza e a ordem são muito importantes mas há outros homens que não se importam que as suas mulheres usem o seu tempo em outras actividades.

Quanto ao cuidado dos filhos, esse é sem dúvida alguma um trabalho a tempo inteiro. As crianças não são janelas que possamos deixar por limpar até que seja impossível ver através delas, nem cotão que se possa acumular debaixo do sofá durante anos. Claro que a criança será sempre cuidada, mas por quem? Pela sua mãe (que é a situação mais normal, natural e desejável) ou por uma pessoa estranha que pode ser "profissional" mas que o faz por dinheiro? Cuidar dos filhos e de uma casa é uma carreira. Exige tempo, é um desafio mas é também recompensador. Deveria ser suficiente, não apenas para as mulheres, mas também para aqueles que se questionam sobre o que ocupa uma mulher em casa. 
Uma mulher que trabalha fora de casa pode contribuir para o orçamento familiar se o seu salário for significativo em comparação com o do seu marido. No entanto, há muitas famílias em que a suposta influência desse rendimento adicional é exagerada, porque o mesmo é quase exclusivamente gasto em despesas relacionadas com esse trabalho fora de casa, como o infantário ou um segundo carro, ou em luxos que "podemos pagar porque trabalhamos tanto", como viagens caras para o estrangeiro. Há muitas e muitas famílias que, a longo prazo, teriam uma situação financeira muitíssimo melhor com uma mãe em casa e um único ordenado sabiamente gerido.»

sábado, 12 de março de 2011

Reflexões

Há alguns anos atrás, eu e a minha mãe visitámos a Índia e, na altura, conversámos com um senhor que, entre muitas outras coisas, nos contou a sua primeira viagem à Europa. Quando lhe perguntámos o que tinha sentido ao visitar o nosso velho continente, falou dos monumentos, das paisagens bonitas, de comidas diferentes, mas aquilo que mais o tinha marcado, e de forma negativa, fora o facto de ser comum termos as nossas crianças em infantários desde muito pequeninas, e de termos uma grande parte dos nossos idosos a viver sozinhos ou em lares.

Passados todos estes anos, lembro-me muitas vezes das palavras daquele homem. Na altura, pensava seguir este caminho que se tornou a norma na nossa sociedade, embora no meu coração sempre tivesse tido vontade de fazer as coisas de forma diferente. E, pela graça de Deus, isso foi sendo, e continua a ser, possível.

Actualmente, cuido de uma avó em situação de quase total dependência. À minha volta, muito tem sido falado sobre este assunto. Espanto, críticas, pena, outros a verem-me quase como uma Madre Teresa de Calcutá. Mas eu creio que esta situação não deveria causar nenhuma dessas reacções e deveria ser a norma, especialmente entre os crentes. Não julgo quem faz as coisas de forma diferente. Não tenho esse direito e também sei que há muitas pessoas que gostariam de o fazer mas cujas circunstâncias da vida não o permitem.

A Bíblia fala claramente, e muitas vezes, de amor ao próximo, de serviço, de morrermos para o nosso eu e de cuidarmos dos outros. Então, por que razão continuamos a pensar que não deve ser assim e que temos de procurar em primeiro lugar o nosso conforto, o nosso prazer, a nossa felicidade?

Se eu preferia fazer aquilo que me apetece em vez de estar «presa» a alguém que precisa de mim na maioria das 24 horas do dia? Sou humana, claro que preferia. Mas fazer a vontade de Deus enche-me de alegria, de forças e de amor pelo meu próximo. E o «nosso próximo mais próximo» está normalmente dentro de casa connosco. É importante visitarmos os doentes e os presos, é importante servirmos os outros na nossa comunidade ou em qualquer outra para onde Deus nos leve, mas se não formos capazes de amar e servir aqueles que estão ao nosso lado, de que serve?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cupcakes

O meu marido adora comprar-me livros de culinária e utensílios para a cozinha. Porque será??? Eu acho sempre exagerado mas lá vou aproveitando. A última aquisição foi esta revista com receitas para a Bimby.

O tema principal da revista são os cupcakes, que agora estão na moda. Ainda não me deu para me aventurar nestas andanças mas um dia destes vou experimentar. Mas já comecei pelas embalagens. Sei que há muita coisa à venda mas eu encontrei uns moldes com os padrões de que tanto gosto e fiz as minhas embalagens. Agora só falta o conteúdo!

«Que sejam...boas donas de casa e obedientes aos maridos...» Tito 2:5

«Não quero ser um parasita da sociedade. Quero voltar a trabalhar». Hoje ouvi esta frase da boca de uma mãe que teve de deixar de trabalhar para cuidar de um filho que nasceu com paralisia cerebral. Fiquei triste quando ouvi isto. Percebi que cuida do seu filho com muito amor e não a condeno por desejar voltar à sua actividade profissional mas considerar-se a si própria parasita da sociedade já é demais. E infelizmente, é assim que muitas das mulheres que estão em casa se sentem. Quase pedem desculpa por não estarem a ganhar dinheiro; quando lhes perguntam o que fazem, respondem que não fazem nada e apresentam mil e uma justificações para se encontrarem em semelhante situação. Também eu já fui assim. Mas graças a Deus, essa culpa desapareceu e hoje sinto-me muito abençoada por ter a melhor de todas as profissões que uma mulher pode ter.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A gente se acostuma

Recebi este poema de uma mulher especial que, tal como eu, também não se conforma com tudo só porque sim. O poema está em português do Brasil, e essa é a razão do título desta mensagem, que poderá causar alguma estranheza às leitoras portuguesas.
Achei o poema muito interessante porque tem tudo a ver com algo que eu costumo dizer muitas vezes. Dizem-me com frequência, quando não me conformo com certas situações que são consideradas normais, que tenho de me habituar porque é assim e sempre foi assim. E eu respondo que habituar, nós habituamo-nos a tudo. Até a sermos maltratados. Mas isso não significa que seja bom ou que gostemos.

Aqui fica o poema:

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.

As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.

Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.

Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma."

(Marina Colasanti)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Estás sempre bem mesmo quando não estás

A semana passada liguei a uma amiga com quem já não falava há algum tempo. Falou-me de si e da sua família e a seguir perguntou-me como eu estava. Antes que eu pudesse responder, disse-me: «Tu estás sempre bem, mesmo quando não estás». Fiquei a pensar naquilo. De facto, aqueles que não lidam comigo todos os dias, pensam por vezes que eu não tenho problemas e que estou sempre bem. É verdade que quase sempre tenho um sorriso no rosto e que nem sempre falo dos meus problemas mas pedi a Deus que sondasse o meu coração. Não quero fingir que estou sempre bem quando não estou, quero partilhar os meus fardos com os outros, da mesma forma que quero ajudar a levar os fardos dos outros («Ajudem-se uns aos outros a suportar as dificuldades, pois assim cumprem a lei de Cristo» - Gálatas 6:2). Mas também quero aprender, tal como Paulo, a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4:11). Sei que já dei alguns passos nessa direcção mas ainda há circunstâncias na minha vida, e na vida das outras pessoas, que provocam em mim desespero, angústia, revolta. Que Deus possa continuar a fortalecer-nos nesta caminhada em direcção ao Alvo.

Em tempo de crise (e não só), agarremo-nos às promessas de Deus!

«Disse-vos isto para que encontrem a paz em mim. Têm muito que sofrer no mundo, mas tenham coragem! Eu venci o mundo!» João 16:33

«Deus é o nosso refúgio e a nossa força; é a nossa ajuda nos momentos de angústia. Por isso, não temos medo, mesmo que a terra se ponha a tremer, mesmo que as montanhas se afundem no mar; mesmo que as águas rujam furiosas e os montes tremam com o seu embate. O SENHOR todo-poderoso está connosco! O Deus de Jacob é o nosso refúgio!» Salmo 46:2-4, 8

«Não tenhas medo, porque estou contigo; não te aflijas, porque sou o teu Deus. Eu torno-te forte, ajudo-te, protejo-te com a minha mão direita vitoriosa.» Isaías 41:10

«Pois o espírito que Deus nos deu não é de medo, mas sim de coragem, amor e bom senso.» 2 Timóteo 1:7

«Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com ele à minha direita, jamais vacilarei.» Salmo 16:8

«Deixa os teus cuidados ao SENHOR e ele te fortalecerá, pois não deixará que o justo sucumba para sempre.» Salmo 55:23

«Só em Deus encontro paz; dele vem a minha esperança. Só ele me protege e salva. Não serei abalado, porque ele é o meu refúgio. De Deus dependem a minha salvação e honra; ele é a minha protecção e o meu refúgio.» Salmo 62:6-8

«Confiem-lhe todos os vossos problemas, porque ele se preocupa convosco.» 1 Pedro 5:7

«O SENHOR é bom, é refúgio no momento da tribulação. Protege os que nele confiam.» Naum 1:7

«As suas disposições são firmes. Tu, SENHOR, o guardas em paz, porque confia em ti. Tenham sempre confiança no SENHOR, porque o SENHOR é a rocha eterna.» Isaías 26:3-4

Projecto Ana - Oração pelas Mulheres

«O Projecto Ana é um ministério da Rádio Transmundial, e tem como missão promover a consciencialização e solidariedade para com o sofrimento das mulheres no mundo, orar pelas mulheres que são abusadas emocional, física ou espiritualmente, transmitir pelas ondas da rádio o programa "Mulheres de Esperança", encorajando-as a experimentar o amor, a paz e o poder de Deus, enquanto enfrentam os seus desafios diários e oferecer a herança de Jesus Cristo, independentemente da sua cultura, posição social ou situação  económica.»

Ainda que não possamos fazer mais nada pelas mulheres que sofrem, podemos sempre orar por elas. A oração é um privilégio de toda a mulher crente e é um instrumento maravilhoso que Deus coloca à disposição de todas nós. Este mês vamos orar mais especificamente pelas mulheres na África Ocidental.

Por favor, ore por…

1. Produtoras do programa de rádio do Projeto Ana (PA), o Mulheres de Esperança (ME), nas línguas Bambara, Inglês e Francês transmitidos na África Ocidental. Ore por sabedoria para a Coordenadora Regional do PA na África, Ruth Mbennah, que levanta recursos,lidera, treina e encoraja mulheres nesses países, além de decidir quais ministérios serão sustentados com seus recursos limitados.

2. Mulheres na África Ocidental lutando para sustentar suas famílias com poucos recursos, pouca educação e praticamente sem a ajuda de seus familiares e comunidades.

3. Louve a Deus por Karl e Gail, que oferecem sustento para o PA na Libéria. Ore por Esther (diretora) e Christine (coordenadora) que são incansáveis em seus esforços para encorajar líderes de grupo e centenas de intercessoras, através de seminários, cafés da manhã voltados para oração, dentre outros eventos para capacitar mulheres a servirem ao Senhor.

4. Pela Christine e equipe organizadora do Festival Vida para toda Libéria de 25 à 27 de Março em Monróvia, Libéria. Ore pelos oradores, dentre eles Franklin Graham, e pelos participantes de diferentes tribos e denominações de toda a Libéria que viajarão para esse evento transformador e restaurador.

5. Pela distribuição dos calendários mensais de oração e cartas da Marli na Líbéria. Sem o serviço de e-mail ou motoboy, o distribuidor contrata um táxi e depois caminha até as áreas inacessíveis aos carros.

6. Mulheres na Libéria que ainda sofrem com o trauma causado por múltiplos estupros de gangues, tortura e escravidão ocorridos durante a guerra civil. Ore pelos que ministram a elas sobre o amor de Deus e ajudam-nas com tratamentos físicos e emocionais.

7. Líderes que tratem da falta de parteiras na Libéria. Essa falta contribui para o aumento de complicações gestacionais, fístulas e mortes.

8. Mulheres e meninas que continuam vulneráveis a infecção do vírus HIV, violência contra a mulher, pobreza e acesso limitado à educação e assistência médica seguidos por anos de guerra civil na Libéria. “Mulheres e meninas representam 58% da população aidética nesse país”. (UNAIDS).

9. Louve ao Senhor pelo programa ME em Inglês transmitido em Benin que também alcança ouvintes em Gana e Nigéria. Uma ouvinte do Hospital Nacional de Ortopedia da Nigéria escreveu: “Estou muito feliz que um programa como o Mulheres de Esperança, seja transmitido através de sua rádio. Devo confessar que esses programas mudam vidas e têm me encorajado, motivado e me ajudado a crescer espiritualmente. Lembro de alguns temas, como, por exemplo, escolha do companheiro, aprendendo a lidar com o câncer e muitos outros. Muito obrigada por esses temas”.

10. Louve ao Senhor por Kim Kargbo, fundadora do Mulheres de Esperança Internacional, que tem interesse em criar uma parceria com o ministério do PA em Serra Leoa, encorajando mulheres a orar e explorar possibilidades para produção do ME em Inglês e Krio no futuro. “Cerca de ⅔ da população adulta de Serra Leoa são analfabetos (Human Development Index). O rádio é um meio confiável e popular nesse país. Mais de 80% da população tem acesso ao rádio e a maioria diz ouvi-lo diariamente”.


11. Louve ao Senhor por Alice e Jenny (mãe e tia do presidente de Serra Leoa - Earnest Bai Koroma) que abriram uma Casa de Oração para mulheres sofridas no mundo todo. Ore pelos grupos de oração em Makeni e Freetown.

12. Ore por recursos para que o ME seja produzido nas línguas das mulheres do Burundi (Kirundi), de Gana (Twi), da Nigéria (Hausa) e de Serra Leoa (Krio). Uma ouvinte escreveu: “Se puderem, passem esse programa na língua Hausa para as ouvintes dessa língua na Nigéria, pois o programa é muito valioso para o lar cristão”.

13. Paz e segurança para o povo na Costa do Marfim. Ore pelas produtoras francesas do PA, Macy, Olga e Germaine que encorajam os grupos de oração que não têm conseguido se reunir devido ao tumulto em seu país.

14. Fortalecimento da fé e sabedoria para que as famílias educando seus filhos no temor do Senhor possam evitar prostituição, depravação e corrupção provocadas pelas crises econômicas na Costa do Marfim.

15. Para que haja suprimento de vacinas, antibióticos, suplementos nutricionais, mosquiteiros para camas, ensino de práticas de aleitamento materno e de procedimentos higiênicos para tratar e prevenir doenças que levam crianças e mulheres à morte na Costa do Marfim. Estima-se que cerca de 87.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente de doenças que poderiam ser evitadas.

16. Para que mulheres iletradas da África Ocidental, que têm acesso restrito à água limpa, tenham oportunidade de ouvir os programas ME e aprendam a ter uma vida saudável. Ore para que ao se depararem com desafios que põem a vida em risco, elas não se tornem vítimas de aproveitadores.

17. Pelas ouvintes do programa ME em Francês que é transmitido na Burkina Faso, Mali, Níger e Togo. Ore também pela necessidade de uma licença de transmissão em ondas curtas, por um engenheiro de transmissão e por um responsável pela manutenção, a fim de que outros grupos não alcançados possam ouvir o programa em suas línguas.

18. Sabedoria de Deus para os missionários da RTM Paul e Donna Cox e Garth e Fiona Kennedy em Benin. Eles possibilitam a transmissão de programas de rádio em toda África Ocidental. Ore para que a proteção do Senhor esteja sobre eles e suas famílias que têm assistência médica restrita num país onde malária, tifóide, febre amarela e meningite são constantes preocupações. Escuridão espiritual, feitiços, escravidão infantil e rituais com sacrifício de crianças são realidades em seus bairros.

19. Para que Monica, coordenadora do PA em Gana, tenha sabedoria ao encorajar as mulheres a se juntarem à rede de oração do PA. Ore pelos grupos de oração e por recursos para tradução dos calendários de oração em Twi, por viagens de apoio a grupos de oração e pela transmissão dos programas Mulheres de Esperança. Ore para que pastores apóiem às mulheres a se juntarem ao movimento de oração do PA.

20. Segurança dos viajantes em Gana, uma vez que há muitos assassinatos nas estradas. Ore também para que a descoberta recente de petróleo nesse país seja usada em benefício do povo e das comunidades.

21. Louve ao Senhor que em Gana, os maridos que haviam abandonado suas famílias, voltaram pra casa e assumiram suas responsabilidades familiares. Ore pelas centenas de mulheres em toda África que estão orando para que seus maridos se convertam a Cristo.

22. Pela proteção de mulheres e meninas em Burkina Faso, onde o índice de mutilação genital e casamentos infantis é alto. O governo tem se posicionado contra mutilação genital.

23. Para que mulheres recebam melhor atendimento médico em Burkina Faso. Lá é comum que mulheres tenham em média 6 filhos e nenhum acesso a assistência médica, o que lhes asseguraria partos sem complicações. O índice de mortes de mães é um dos maiores na África. “Agradeça a Deus que a implementação de novas atividades governamentais, tais como Dias Nacionais de Imunização, construção de latrinas, sistemas de saneamento e a criação do Ministério de Mulheres estão produzindo resultados importantes”.

24. Mulheres no Senegal que continuam a lutar com sérios problemas de pobreza. “Mais de 20% da população vive com menos de 2 reais por dia.”

25. Por recursos humanos e financeiros para que mulheres em Camarões, República Central da África, Congo, Gabon, Guiné, Madagascar, Mauritânia, Ruanda e Senegal possam ouvir sobre o amor de Deus através do programa ME em Francês.

26. Por Evelyn (Coordenadora do PA em Mali), Jean (Produtora do ME em Bambara) e Marthe (tradutora) que juntas encorajam as mulheres em Mali a ouvirem o programa e a se juntarem aos grupos de oração. Mali é um país de pobreza extrema, “menos da metade da população feminina dá a luz sob cuidados médicos, e a mutilação genital afeta aproximadamente 92% das mulheres no país”.

27. Pelas mulheres vítimas de estupro na Mauritânia, onde não há leis contra tal prática. Mulheres que denunciam o estupro são banidas e envergonham suas famílias.

28. Para que mulheres no Burundi tenham oportunidade de ouvir os programas ME em Suahili e em Francês. Ore também pela produção do ME em Kirundi num futuro próximo. As mulheres do Burundi sofrem abuso físico. Um exemplo disso, é que uma mulher teve suas duas mãos amputadas por ter tido meninas e nenhum menino. Além disso, a poligamia é comum nesse país.

29. Pelos preparativos para o encontro das coordenadoras nacionais do PA na África que será em Johannesburgo em Julho. Ore pelas necessidades financeiras, planos de viagem, acomodações e outras logísticas para esse importante evento.

30. Louve ao Senhor pelas muitas vidas na África sendo transformadas fisicamente, espiritualmente e emocionalmente e pelas mudanças nas famílias, igrejas e comunidades através do toque de Deus nas vidas das mulheres.

31. Pelas mulheres isoladas pelas crenças culturais e religiosas que são hostis ao evangelho. Muitas só conseguem ouvir sobre o amor de Deus por elas e sobre o dom da salvação através de programas de rádio.