quinta-feira, 7 de abril de 2011

Culto doméstico

Ontem, durante o nosso culto doméstico, a minha filha estava tão entusiasmada que queria fazer mais qualquer coisa para além do habitual. Eu estava sem ideias mas de repente ela teve uma ideia: fazer o jogo do Stop mas com temas relacionados com a Bíblia. E foi muito interessante. Fizemos um jogo mais pequenino mas que nos divertiu muito. Colocámos como temas: Nomes de personagens da Bíblia, Livros da Bíblia, Nomes de pessoas da nossa igreja e Músicas cristãs.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Reflexões

Aceitar determinadas circunstâncias na nossa vida, que chocam de frente com as nossas convicções mais profundas, é muito difícil mas, em vez de nos revoltarmos, devemo-nos voltar para Deus e perguntar-Lhe: "O que me estás a querer ensinar, Pai?".

Profissão: Doméstica

Diálogo entre a minha filha e uma pessoa nossa conhecida, há uns dias atrás:

- Tens de estudar muito para ires para a faculdade.
- Mas eu não sei se quero ir para a faculdade.
- Tens de ir senão não arranjas nenhum emprego de jeito. O que queres ser?
- Doméstica, como a minha mãe.
- Credo, que horror! Essa é a pior coisa que se pode ser. A tua mãe é doméstica, coitada, e eu também já fui, mas não queiras isso para a tua vida. É horrível ter que passar os dias a lavar, limpar, cozinhar, engomar. É um trabalho que nunca está feito e que é horrível.

Tanto a minha filha como eu nos remetemos ao silêncio. Há alturas em que não me apetece embarcar neste tipo de discussão pela milésima vez mas, por outro lado, talvez tenha sido mais uma oportunidade que desperdicei. Poderia ter falado do amor de Deus que faz toda a diferença na vida, e também na vida de uma mulher que está em casa. Poderia ter falado daquilo que a Bíblia diz sobre o papel da mulher. Ou poderia tão simplesmente ter falado da minha experiência pessoal e da alegria que sinto em poder cuidar diariamente da minha família e do meu lar. E de como cada tarefa, por mais rotineira que seja, se torna aprazível por ser feita com amor.

Não é fácil tentar passar os valores em que acredito à minha filha, quando tudo à volta dela a leva por outros caminhos. Mas a sua vida está nas mãos de Deus e isso tranquiliza-me.

Quando, já em casa, conversei com a minha filha sobre o assunto, ela disse-me apenas: «Mãe, não te preocupes. Eu não acredito em nada daquilo que aquela senhora disse».