Ontem, durante o nosso culto doméstico, a minha filha estava tão entusiasmada que queria fazer mais qualquer coisa para além do habitual. Eu estava sem ideias mas de repente ela teve uma ideia: fazer o jogo do Stop mas com temas relacionados com a Bíblia. E foi muito interessante. Fizemos um jogo mais pequenino mas que nos divertiu muito. Colocámos como temas: Nomes de personagens da Bíblia, Livros da Bíblia, Nomes de pessoas da nossa igreja e Músicas cristãs.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Reflexões
Aceitar determinadas circunstâncias na nossa vida, que chocam de frente com as nossas convicções mais profundas, é muito difícil mas, em vez de nos revoltarmos, devemo-nos voltar para Deus e perguntar-Lhe: "O que me estás a querer ensinar, Pai?".
Profissão: Doméstica
Diálogo entre a minha filha e uma pessoa nossa conhecida, há uns dias atrás:
- Tens de estudar muito para ires para a faculdade.
- Mas eu não sei se quero ir para a faculdade.
- Tens de ir senão não arranjas nenhum emprego de jeito. O que queres ser?
- Doméstica, como a minha mãe.
- Credo, que horror! Essa é a pior coisa que se pode ser. A tua mãe é doméstica, coitada, e eu também já fui, mas não queiras isso para a tua vida. É horrível ter que passar os dias a lavar, limpar, cozinhar, engomar. É um trabalho que nunca está feito e que é horrível.
Tanto a minha filha como eu nos remetemos ao silêncio. Há alturas em que não me apetece embarcar neste tipo de discussão pela milésima vez mas, por outro lado, talvez tenha sido mais uma oportunidade que desperdicei. Poderia ter falado do amor de Deus que faz toda a diferença na vida, e também na vida de uma mulher que está em casa. Poderia ter falado daquilo que a Bíblia diz sobre o papel da mulher. Ou poderia tão simplesmente ter falado da minha experiência pessoal e da alegria que sinto em poder cuidar diariamente da minha família e do meu lar. E de como cada tarefa, por mais rotineira que seja, se torna aprazível por ser feita com amor.
Não é fácil tentar passar os valores em que acredito à minha filha, quando tudo à volta dela a leva por outros caminhos. Mas a sua vida está nas mãos de Deus e isso tranquiliza-me.
Quando, já em casa, conversei com a minha filha sobre o assunto, ela disse-me apenas: «Mãe, não te preocupes. Eu não acredito em nada daquilo que aquela senhora disse».
terça-feira, 22 de março de 2011
Como está a sua vida de oração?
Durante muitos anos, e desde pequenina, fiz esta oração à noite.
«O lugar da oração é onde você se encontra com Deus para ser instruída, corrigida, limpa, amada, fortalecida e preparada para fazer a Sua vontade. Pode ser em qualquer lado, mas tem de ser em algum lado! Pode ser a qualquer altura, mas tem de ser num tempo definido. Sem a oração, em que é que se baseia? Trabalhará cada vez mais e conseguirá cada vez menos, uma vez que está a agir com as suas próprias forças. Mas depois de orar lutará menos e alcançará mais, pois estará a agir com a força de Deus.» do devocional A Palavra para Hoje, da UCB
domingo, 20 de março de 2011
Deveria ser suficiente
Texto da autoria de Anna T.
"A maior parte das mulheres tem muito que fazer em casa, e não estou apenas a falar das mães de crianças pequenas. Na verdade, as mães com filhos pequenos têm muitas vezes de se limitar a fazer apenas o essencial em casa, para além das inúmeras tarefas directamente relacionadas com os filhos.
Vem depois uma fase da vida em que a mulher tem mais tempo à sua disposição. Normalmente isso acontece quando os filhos crescem e saem de casa e quando ela já aprendeu a fazer as suas tarefas domésticas de forma tão eficaz que acaba por ter mais tempo livre. No entanto, é também uma fase da vida em que a mulher, embora ainda longe da velhice, normalmente beneficia com um ritmo mais lento.
Talvez algumas mulheres recém-casadas e ainda sem filhos também tenham mais tempo livre mas penso que isso dependerá em grande medida do quão preparadas elas estão para tomar conta de uma casa. Pessoalmente, sinto como se tivesse mais tempo agora do que quando ainda não tinha filhos, isto porque, graças a Deus, já aprendi muito (embora ainda tenha muito mais a aprender).
Mas fico sempre incomodada com o tão apregoado sucesso das mulheres que conciliam vida familiar e carreira, especialmente quando se fala de mães com famílias numerosas. Tenho muitas dúvidas em relação à utilização da palavra "sucesso" nestas circunstâncias, porque é muito difícil avaliar, para quem está de fora, qual o preço que uma família tem de pagar por causa dos objectivos profissionais de uma esposa e mãe.
Quando esta questão surge, por exemplo em entrevistas, e se pergunta à mulher como ela consegue "conciliar tudo", normalmente ouvimos respostas vagas como "tenho uma família que me apoia muito". Mas o que significa isso na realidade? Ou então ouvimos respostas do género "eu não faço bolos, é assim que tenho tempo". Será que é só disso que se trata? Porque será que tão poucas mulheres estão dispostas a falar sobre o stress inerente a esta tentativa de equilibrar o cuidado de um lar e uma carreira? Ou sobre o facto de terem tido que deixar os seus bebés ao cuidado de outras pessoas pouco tempo depois do seu nascimento? Será que tiveram de desistir de amamentar? E quais foram os benefícios físicos e emocionais de tudo isto? As pessoas gostam de contar a história da cientista de renome mundial que é também mãe de dez filhos. Sim, esses são os factos vistos a seco. Mas qual é o verdadeiro preço a pagar? Sim, ela teve dez filhos, mas quanto tempo passou com eles quando precisavam de si?
Também não deveríamos esquecer que nem todas temos o mesmo nível de excelência e de energia. Nem todas poderíamos ter um sucesso profissional surpreendente, ainda que nos dedicássemos de corpo e alma a isso. Actualmente acredita-se que é melhor termos alguma actividade fora de casa do que dedicarmo-nos à casa e à família. E o valor de uma esposa e mãe é cada vez mais medido pelo valor do seu rendimento.
Há sempre muito que fazer em casa e se alguém diz que o trabalho em casa não toma muito do nosso tempo, ou não sabe do que está a falar, ou então é preferível que admita que escolheu negligenciar alguns aspectos do seu trabalho doméstico para se dedicar a outros objectivos, o que tem naturalmente todo o direito a fazer, uma vez que todos temos prioridades diferentes. Para o meu marido, a limpeza e a ordem são muito importantes mas há outros homens que não se importam que as suas mulheres usem o seu tempo em outras actividades.
Quanto ao cuidado dos filhos, esse é sem dúvida alguma um trabalho a tempo inteiro. As crianças não são janelas que possamos deixar por limpar até que seja impossível ver através delas, nem cotão que se possa acumular debaixo do sofá durante anos. Claro que a criança será sempre cuidada, mas por quem? Pela sua mãe (que é a situação mais normal, natural e desejável) ou por uma pessoa estranha que pode ser "profissional" mas que o faz por dinheiro? Cuidar dos filhos e de uma casa é uma carreira. Exige tempo, é um desafio mas é também recompensador. Deveria ser suficiente, não apenas para as mulheres, mas também para aqueles que se questionam sobre o que ocupa uma mulher em casa.
Uma mulher que trabalha fora de casa pode contribuir para o orçamento familiar se o seu salário for significativo em comparação com o do seu marido. No entanto, há muitas famílias em que a suposta influência desse rendimento adicional é exagerada, porque o mesmo é quase exclusivamente gasto em despesas relacionadas com esse trabalho fora de casa, como o infantário ou um segundo carro, ou em luxos que "podemos pagar porque trabalhamos tanto", como viagens caras para o estrangeiro. Há muitas e muitas famílias que, a longo prazo, teriam uma situação financeira muitíssimo melhor com uma mãe em casa e um único ordenado sabiamente gerido.»
sábado, 12 de março de 2011
Reflexões
Há alguns anos atrás, eu e a minha mãe visitámos a Índia e, na altura, conversámos com um senhor que, entre muitas outras coisas, nos contou a sua primeira viagem à Europa. Quando lhe perguntámos o que tinha sentido ao visitar o nosso velho continente, falou dos monumentos, das paisagens bonitas, de comidas diferentes, mas aquilo que mais o tinha marcado, e de forma negativa, fora o facto de ser comum termos as nossas crianças em infantários desde muito pequeninas, e de termos uma grande parte dos nossos idosos a viver sozinhos ou em lares.
Passados todos estes anos, lembro-me muitas vezes das palavras daquele homem. Na altura, pensava seguir este caminho que se tornou a norma na nossa sociedade, embora no meu coração sempre tivesse tido vontade de fazer as coisas de forma diferente. E, pela graça de Deus, isso foi sendo, e continua a ser, possível.
Actualmente, cuido de uma avó em situação de quase total dependência. À minha volta, muito tem sido falado sobre este assunto. Espanto, críticas, pena, outros a verem-me quase como uma Madre Teresa de Calcutá. Mas eu creio que esta situação não deveria causar nenhuma dessas reacções e deveria ser a norma, especialmente entre os crentes. Não julgo quem faz as coisas de forma diferente. Não tenho esse direito e também sei que há muitas pessoas que gostariam de o fazer mas cujas circunstâncias da vida não o permitem.
A Bíblia fala claramente, e muitas vezes, de amor ao próximo, de serviço, de morrermos para o nosso eu e de cuidarmos dos outros. Então, por que razão continuamos a pensar que não deve ser assim e que temos de procurar em primeiro lugar o nosso conforto, o nosso prazer, a nossa felicidade?
Se eu preferia fazer aquilo que me apetece em vez de estar «presa» a alguém que precisa de mim na maioria das 24 horas do dia? Sou humana, claro que preferia. Mas fazer a vontade de Deus enche-me de alegria, de forças e de amor pelo meu próximo. E o «nosso próximo mais próximo» está normalmente dentro de casa connosco. É importante visitarmos os doentes e os presos, é importante servirmos os outros na nossa comunidade ou em qualquer outra para onde Deus nos leve, mas se não formos capazes de amar e servir aqueles que estão ao nosso lado, de que serve?
segunda-feira, 7 de março de 2011
Cupcakes
O meu marido adora comprar-me livros de culinária e utensílios para a cozinha. Porque será??? Eu acho sempre exagerado mas lá vou aproveitando. A última aquisição foi esta revista com receitas para a Bimby.
O tema principal da revista são os cupcakes, que agora estão na moda. Ainda não me deu para me aventurar nestas andanças mas um dia destes vou experimentar. Mas já comecei pelas embalagens. Sei que há muita coisa à venda mas eu encontrei uns moldes com os padrões de que tanto gosto e fiz as minhas embalagens. Agora só falta o conteúdo!
«Que sejam...boas donas de casa e obedientes aos maridos...» Tito 2:5
«Não quero ser um parasita da sociedade. Quero voltar a trabalhar». Hoje ouvi esta frase da boca de uma mãe que teve de deixar de trabalhar para cuidar de um filho que nasceu com paralisia cerebral. Fiquei triste quando ouvi isto. Percebi que cuida do seu filho com muito amor e não a condeno por desejar voltar à sua actividade profissional mas considerar-se a si própria parasita da sociedade já é demais. E infelizmente, é assim que muitas das mulheres que estão em casa se sentem. Quase pedem desculpa por não estarem a ganhar dinheiro; quando lhes perguntam o que fazem, respondem que não fazem nada e apresentam mil e uma justificações para se encontrarem em semelhante situação. Também eu já fui assim. Mas graças a Deus, essa culpa desapareceu e hoje sinto-me muito abençoada por ter a melhor de todas as profissões que uma mulher pode ter.
sexta-feira, 4 de março de 2011
A gente se acostuma
Recebi este poema de uma mulher especial que, tal como eu, também não se conforma com tudo só porque sim. O poema está em português do Brasil, e essa é a razão do título desta mensagem, que poderá causar alguma estranheza às leitoras portuguesas.
Achei o poema muito interessante porque tem tudo a ver com algo que eu costumo dizer muitas vezes. Dizem-me com frequência, quando não me conformo com certas situações que são consideradas normais, que tenho de me habituar porque é assim e sempre foi assim. E eu respondo que habituar, nós habituamo-nos a tudo. Até a sermos maltratados. Mas isso não significa que seja bom ou que gostemos.
Aqui fica o poema:
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma."
(Marina Colasanti)
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma."
(Marina Colasanti)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Estás sempre bem mesmo quando não estás
A semana passada liguei a uma amiga com quem já não falava há algum tempo. Falou-me de si e da sua família e a seguir perguntou-me como eu estava. Antes que eu pudesse responder, disse-me: «Tu estás sempre bem, mesmo quando não estás». Fiquei a pensar naquilo. De facto, aqueles que não lidam comigo todos os dias, pensam por vezes que eu não tenho problemas e que estou sempre bem. É verdade que quase sempre tenho um sorriso no rosto e que nem sempre falo dos meus problemas mas pedi a Deus que sondasse o meu coração. Não quero fingir que estou sempre bem quando não estou, quero partilhar os meus fardos com os outros, da mesma forma que quero ajudar a levar os fardos dos outros («Ajudem-se uns aos outros a suportar as dificuldades, pois assim cumprem a lei de Cristo» - Gálatas 6:2). Mas também quero aprender, tal como Paulo, a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4:11). Sei que já dei alguns passos nessa direcção mas ainda há circunstâncias na minha vida, e na vida das outras pessoas, que provocam em mim desespero, angústia, revolta. Que Deus possa continuar a fortalecer-nos nesta caminhada em direcção ao Alvo.
Em tempo de crise (e não só), agarremo-nos às promessas de Deus!
«Disse-vos isto para que encontrem a paz em mim. Têm muito que sofrer no mundo, mas tenham coragem! Eu venci o mundo!» João 16:33
«Deus é o nosso refúgio e a nossa força; é a nossa ajuda nos momentos de angústia. Por isso, não temos medo, mesmo que a terra se ponha a tremer, mesmo que as montanhas se afundem no mar; mesmo que as águas rujam furiosas e os montes tremam com o seu embate. O SENHOR todo-poderoso está connosco! O Deus de Jacob é o nosso refúgio!» Salmo 46:2-4, 8
«Não tenhas medo, porque estou contigo; não te aflijas, porque sou o teu Deus. Eu torno-te forte, ajudo-te, protejo-te com a minha mão direita vitoriosa.» Isaías 41:10
«Pois o espírito que Deus nos deu não é de medo, mas sim de coragem, amor e bom senso.» 2 Timóteo 1:7
«Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com ele à minha direita, jamais vacilarei.» Salmo 16:8
«Deixa os teus cuidados ao SENHOR e ele te fortalecerá, pois não deixará que o justo sucumba para sempre.» Salmo 55:23
«Só em Deus encontro paz; dele vem a minha esperança. Só ele me protege e salva. Não serei abalado, porque ele é o meu refúgio. De Deus dependem a minha salvação e honra; ele é a minha protecção e o meu refúgio.» Salmo 62:6-8
«Confiem-lhe todos os vossos problemas, porque ele se preocupa convosco.» 1 Pedro 5:7
«O SENHOR é bom, é refúgio no momento da tribulação. Protege os que nele confiam.» Naum 1:7
«As suas disposições são firmes. Tu, SENHOR, o guardas em paz, porque confia em ti. Tenham sempre confiança no SENHOR, porque o SENHOR é a rocha eterna.» Isaías 26:3-4
Projecto Ana - Oração pelas Mulheres
«O Projecto Ana é um ministério da Rádio Transmundial, e tem como missão promover a consciencialização e solidariedade para com o sofrimento das mulheres no mundo, orar pelas mulheres que são abusadas emocional, física ou espiritualmente, transmitir pelas ondas da rádio o programa "Mulheres de Esperança", encorajando-as a experimentar o amor, a paz e o poder de Deus, enquanto enfrentam os seus desafios diários e oferecer a herança de Jesus Cristo, independentemente da sua cultura, posição social ou situação económica.»
Ainda que não possamos fazer mais nada pelas mulheres que sofrem, podemos sempre orar por elas. A oração é um privilégio de toda a mulher crente e é um instrumento maravilhoso que Deus coloca à disposição de todas nós. Este mês vamos orar mais especificamente pelas mulheres na África Ocidental.
Por favor, ore por…
1. Produtoras do programa de rádio do Projeto Ana (PA), o Mulheres de Esperança (ME), nas línguas Bambara, Inglês e Francês transmitidos na África Ocidental. Ore por sabedoria para a Coordenadora Regional do PA na África, Ruth Mbennah, que levanta recursos,lidera, treina e encoraja mulheres nesses países, além de decidir quais ministérios serão sustentados com seus recursos limitados.
2. Mulheres na África Ocidental lutando para sustentar suas famílias com poucos recursos, pouca educação e praticamente sem a ajuda de seus familiares e comunidades.
3. Louve a Deus por Karl e Gail, que oferecem sustento para o PA na Libéria. Ore por Esther (diretora) e Christine (coordenadora) que são incansáveis em seus esforços para encorajar líderes de grupo e centenas de intercessoras, através de seminários, cafés da manhã voltados para oração, dentre outros eventos para capacitar mulheres a servirem ao Senhor.
4. Pela Christine e equipe organizadora do Festival Vida para toda Libéria de 25 à 27 de Março em Monróvia, Libéria. Ore pelos oradores, dentre eles Franklin Graham, e pelos participantes de diferentes tribos e denominações de toda a Libéria que viajarão para esse evento transformador e restaurador.
5. Pela distribuição dos calendários mensais de oração e cartas da Marli na Líbéria. Sem o serviço de e-mail ou motoboy, o distribuidor contrata um táxi e depois caminha até as áreas inacessíveis aos carros.
6. Mulheres na Libéria que ainda sofrem com o trauma causado por múltiplos estupros de gangues, tortura e escravidão ocorridos durante a guerra civil. Ore pelos que ministram a elas sobre o amor de Deus e ajudam-nas com tratamentos físicos e emocionais.
7. Líderes que tratem da falta de parteiras na Libéria. Essa falta contribui para o aumento de complicações gestacionais, fístulas e mortes.
8. Mulheres e meninas que continuam vulneráveis a infecção do vírus HIV, violência contra a mulher, pobreza e acesso limitado à educação e assistência médica seguidos por anos de guerra civil na Libéria. “Mulheres e meninas representam 58% da população aidética nesse país”. (UNAIDS).
9. Louve ao Senhor pelo programa ME em Inglês transmitido em Benin que também alcança ouvintes em Gana e Nigéria. Uma ouvinte do Hospital Nacional de Ortopedia da Nigéria escreveu: “Estou muito feliz que um programa como o Mulheres de Esperança, seja transmitido através de sua rádio. Devo confessar que esses programas mudam vidas e têm me encorajado, motivado e me ajudado a crescer espiritualmente. Lembro de alguns temas, como, por exemplo, escolha do companheiro, aprendendo a lidar com o câncer e muitos outros. Muito obrigada por esses temas”.
10. Louve ao Senhor por Kim Kargbo, fundadora do Mulheres de Esperança Internacional, que tem interesse em criar uma parceria com o ministério do PA em Serra Leoa, encorajando mulheres a orar e explorar possibilidades para produção do ME em Inglês e Krio no futuro. “Cerca de ⅔ da população adulta de Serra Leoa são analfabetos (Human Development Index). O rádio é um meio confiável e popular nesse país. Mais de 80% da população tem acesso ao rádio e a maioria diz ouvi-lo diariamente”.
11. Louve ao Senhor por Alice e Jenny (mãe e tia do presidente de Serra Leoa - Earnest Bai Koroma) que abriram uma Casa de Oração para mulheres sofridas no mundo todo. Ore pelos grupos de oração em Makeni e Freetown.
12. Ore por recursos para que o ME seja produzido nas línguas das mulheres do Burundi (Kirundi), de Gana (Twi), da Nigéria (Hausa) e de Serra Leoa (Krio). Uma ouvinte escreveu: “Se puderem, passem esse programa na língua Hausa para as ouvintes dessa língua na Nigéria, pois o programa é muito valioso para o lar cristão”.
13. Paz e segurança para o povo na Costa do Marfim. Ore pelas produtoras francesas do PA, Macy, Olga e Germaine que encorajam os grupos de oração que não têm conseguido se reunir devido ao tumulto em seu país.
14. Fortalecimento da fé e sabedoria para que as famílias educando seus filhos no temor do Senhor possam evitar prostituição, depravação e corrupção provocadas pelas crises econômicas na Costa do Marfim.
15. Para que haja suprimento de vacinas, antibióticos, suplementos nutricionais, mosquiteiros para camas, ensino de práticas de aleitamento materno e de procedimentos higiênicos para tratar e prevenir doenças que levam crianças e mulheres à morte na Costa do Marfim. Estima-se que cerca de 87.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente de doenças que poderiam ser evitadas.
16. Para que mulheres iletradas da África Ocidental, que têm acesso restrito à água limpa, tenham oportunidade de ouvir os programas ME e aprendam a ter uma vida saudável. Ore para que ao se depararem com desafios que põem a vida em risco, elas não se tornem vítimas de aproveitadores.
17. Pelas ouvintes do programa ME em Francês que é transmitido na Burkina Faso, Mali, Níger e Togo. Ore também pela necessidade de uma licença de transmissão em ondas curtas, por um engenheiro de transmissão e por um responsável pela manutenção, a fim de que outros grupos não alcançados possam ouvir o programa em suas línguas.
18. Sabedoria de Deus para os missionários da RTM Paul e Donna Cox e Garth e Fiona Kennedy em Benin. Eles possibilitam a transmissão de programas de rádio em toda África Ocidental. Ore para que a proteção do Senhor esteja sobre eles e suas famílias que têm assistência médica restrita num país onde malária, tifóide, febre amarela e meningite são constantes preocupações. Escuridão espiritual, feitiços, escravidão infantil e rituais com sacrifício de crianças são realidades em seus bairros.
19. Para que Monica, coordenadora do PA em Gana, tenha sabedoria ao encorajar as mulheres a se juntarem à rede de oração do PA. Ore pelos grupos de oração e por recursos para tradução dos calendários de oração em Twi, por viagens de apoio a grupos de oração e pela transmissão dos programas Mulheres de Esperança. Ore para que pastores apóiem às mulheres a se juntarem ao movimento de oração do PA.
20. Segurança dos viajantes em Gana, uma vez que há muitos assassinatos nas estradas. Ore também para que a descoberta recente de petróleo nesse país seja usada em benefício do povo e das comunidades.
21. Louve ao Senhor que em Gana, os maridos que haviam abandonado suas famílias, voltaram pra casa e assumiram suas responsabilidades familiares. Ore pelas centenas de mulheres em toda África que estão orando para que seus maridos se convertam a Cristo.
22. Pela proteção de mulheres e meninas em Burkina Faso, onde o índice de mutilação genital e casamentos infantis é alto. O governo tem se posicionado contra mutilação genital.
23. Para que mulheres recebam melhor atendimento médico em Burkina Faso. Lá é comum que mulheres tenham em média 6 filhos e nenhum acesso a assistência médica, o que lhes asseguraria partos sem complicações. O índice de mortes de mães é um dos maiores na África. “Agradeça a Deus que a implementação de novas atividades governamentais, tais como Dias Nacionais de Imunização, construção de latrinas, sistemas de saneamento e a criação do Ministério de Mulheres estão produzindo resultados importantes”.
24. Mulheres no Senegal que continuam a lutar com sérios problemas de pobreza. “Mais de 20% da população vive com menos de 2 reais por dia.”
25. Por recursos humanos e financeiros para que mulheres em Camarões, República Central da África, Congo, Gabon, Guiné, Madagascar, Mauritânia, Ruanda e Senegal possam ouvir sobre o amor de Deus através do programa ME em Francês.
26. Por Evelyn (Coordenadora do PA em Mali), Jean (Produtora do ME em Bambara) e Marthe (tradutora) que juntas encorajam as mulheres em Mali a ouvirem o programa e a se juntarem aos grupos de oração. Mali é um país de pobreza extrema, “menos da metade da população feminina dá a luz sob cuidados médicos, e a mutilação genital afeta aproximadamente 92% das mulheres no país”.
27. Pelas mulheres vítimas de estupro na Mauritânia, onde não há leis contra tal prática. Mulheres que denunciam o estupro são banidas e envergonham suas famílias.
28. Para que mulheres no Burundi tenham oportunidade de ouvir os programas ME em Suahili e em Francês. Ore também pela produção do ME em Kirundi num futuro próximo. As mulheres do Burundi sofrem abuso físico. Um exemplo disso, é que uma mulher teve suas duas mãos amputadas por ter tido meninas e nenhum menino. Além disso, a poligamia é comum nesse país.
29. Pelos preparativos para o encontro das coordenadoras nacionais do PA na África que será em Johannesburgo em Julho. Ore pelas necessidades financeiras, planos de viagem, acomodações e outras logísticas para esse importante evento.
30. Louve ao Senhor pelas muitas vidas na África sendo transformadas fisicamente, espiritualmente e emocionalmente e pelas mudanças nas famílias, igrejas e comunidades através do toque de Deus nas vidas das mulheres.
31. Pelas mulheres isoladas pelas crenças culturais e religiosas que são hostis ao evangelho. Muitas só conseguem ouvir sobre o amor de Deus por elas e sobre o dom da salvação através de programas de rádio.
1. Produtoras do programa de rádio do Projeto Ana (PA), o Mulheres de Esperança (ME), nas línguas Bambara, Inglês e Francês transmitidos na África Ocidental. Ore por sabedoria para a Coordenadora Regional do PA na África, Ruth Mbennah, que levanta recursos,lidera, treina e encoraja mulheres nesses países, além de decidir quais ministérios serão sustentados com seus recursos limitados.
2. Mulheres na África Ocidental lutando para sustentar suas famílias com poucos recursos, pouca educação e praticamente sem a ajuda de seus familiares e comunidades.
3. Louve a Deus por Karl e Gail, que oferecem sustento para o PA na Libéria. Ore por Esther (diretora) e Christine (coordenadora) que são incansáveis em seus esforços para encorajar líderes de grupo e centenas de intercessoras, através de seminários, cafés da manhã voltados para oração, dentre outros eventos para capacitar mulheres a servirem ao Senhor.
4. Pela Christine e equipe organizadora do Festival Vida para toda Libéria de 25 à 27 de Março em Monróvia, Libéria. Ore pelos oradores, dentre eles Franklin Graham, e pelos participantes de diferentes tribos e denominações de toda a Libéria que viajarão para esse evento transformador e restaurador.
5. Pela distribuição dos calendários mensais de oração e cartas da Marli na Líbéria. Sem o serviço de e-mail ou motoboy, o distribuidor contrata um táxi e depois caminha até as áreas inacessíveis aos carros.
6. Mulheres na Libéria que ainda sofrem com o trauma causado por múltiplos estupros de gangues, tortura e escravidão ocorridos durante a guerra civil. Ore pelos que ministram a elas sobre o amor de Deus e ajudam-nas com tratamentos físicos e emocionais.
7. Líderes que tratem da falta de parteiras na Libéria. Essa falta contribui para o aumento de complicações gestacionais, fístulas e mortes.
8. Mulheres e meninas que continuam vulneráveis a infecção do vírus HIV, violência contra a mulher, pobreza e acesso limitado à educação e assistência médica seguidos por anos de guerra civil na Libéria. “Mulheres e meninas representam 58% da população aidética nesse país”. (UNAIDS).
9. Louve ao Senhor pelo programa ME em Inglês transmitido em Benin que também alcança ouvintes em Gana e Nigéria. Uma ouvinte do Hospital Nacional de Ortopedia da Nigéria escreveu: “Estou muito feliz que um programa como o Mulheres de Esperança, seja transmitido através de sua rádio. Devo confessar que esses programas mudam vidas e têm me encorajado, motivado e me ajudado a crescer espiritualmente. Lembro de alguns temas, como, por exemplo, escolha do companheiro, aprendendo a lidar com o câncer e muitos outros. Muito obrigada por esses temas”.
10. Louve ao Senhor por Kim Kargbo, fundadora do Mulheres de Esperança Internacional, que tem interesse em criar uma parceria com o ministério do PA em Serra Leoa, encorajando mulheres a orar e explorar possibilidades para produção do ME em Inglês e Krio no futuro. “Cerca de ⅔ da população adulta de Serra Leoa são analfabetos (Human Development Index). O rádio é um meio confiável e popular nesse país. Mais de 80% da população tem acesso ao rádio e a maioria diz ouvi-lo diariamente”.
11. Louve ao Senhor por Alice e Jenny (mãe e tia do presidente de Serra Leoa - Earnest Bai Koroma) que abriram uma Casa de Oração para mulheres sofridas no mundo todo. Ore pelos grupos de oração em Makeni e Freetown.
12. Ore por recursos para que o ME seja produzido nas línguas das mulheres do Burundi (Kirundi), de Gana (Twi), da Nigéria (Hausa) e de Serra Leoa (Krio). Uma ouvinte escreveu: “Se puderem, passem esse programa na língua Hausa para as ouvintes dessa língua na Nigéria, pois o programa é muito valioso para o lar cristão”.
13. Paz e segurança para o povo na Costa do Marfim. Ore pelas produtoras francesas do PA, Macy, Olga e Germaine que encorajam os grupos de oração que não têm conseguido se reunir devido ao tumulto em seu país.
14. Fortalecimento da fé e sabedoria para que as famílias educando seus filhos no temor do Senhor possam evitar prostituição, depravação e corrupção provocadas pelas crises econômicas na Costa do Marfim.
15. Para que haja suprimento de vacinas, antibióticos, suplementos nutricionais, mosquiteiros para camas, ensino de práticas de aleitamento materno e de procedimentos higiênicos para tratar e prevenir doenças que levam crianças e mulheres à morte na Costa do Marfim. Estima-se que cerca de 87.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente de doenças que poderiam ser evitadas.
16. Para que mulheres iletradas da África Ocidental, que têm acesso restrito à água limpa, tenham oportunidade de ouvir os programas ME e aprendam a ter uma vida saudável. Ore para que ao se depararem com desafios que põem a vida em risco, elas não se tornem vítimas de aproveitadores.
17. Pelas ouvintes do programa ME em Francês que é transmitido na Burkina Faso, Mali, Níger e Togo. Ore também pela necessidade de uma licença de transmissão em ondas curtas, por um engenheiro de transmissão e por um responsável pela manutenção, a fim de que outros grupos não alcançados possam ouvir o programa em suas línguas.
18. Sabedoria de Deus para os missionários da RTM Paul e Donna Cox e Garth e Fiona Kennedy em Benin. Eles possibilitam a transmissão de programas de rádio em toda África Ocidental. Ore para que a proteção do Senhor esteja sobre eles e suas famílias que têm assistência médica restrita num país onde malária, tifóide, febre amarela e meningite são constantes preocupações. Escuridão espiritual, feitiços, escravidão infantil e rituais com sacrifício de crianças são realidades em seus bairros.
19. Para que Monica, coordenadora do PA em Gana, tenha sabedoria ao encorajar as mulheres a se juntarem à rede de oração do PA. Ore pelos grupos de oração e por recursos para tradução dos calendários de oração em Twi, por viagens de apoio a grupos de oração e pela transmissão dos programas Mulheres de Esperança. Ore para que pastores apóiem às mulheres a se juntarem ao movimento de oração do PA.
20. Segurança dos viajantes em Gana, uma vez que há muitos assassinatos nas estradas. Ore também para que a descoberta recente de petróleo nesse país seja usada em benefício do povo e das comunidades.
21. Louve ao Senhor que em Gana, os maridos que haviam abandonado suas famílias, voltaram pra casa e assumiram suas responsabilidades familiares. Ore pelas centenas de mulheres em toda África que estão orando para que seus maridos se convertam a Cristo.
22. Pela proteção de mulheres e meninas em Burkina Faso, onde o índice de mutilação genital e casamentos infantis é alto. O governo tem se posicionado contra mutilação genital.
23. Para que mulheres recebam melhor atendimento médico em Burkina Faso. Lá é comum que mulheres tenham em média 6 filhos e nenhum acesso a assistência médica, o que lhes asseguraria partos sem complicações. O índice de mortes de mães é um dos maiores na África. “Agradeça a Deus que a implementação de novas atividades governamentais, tais como Dias Nacionais de Imunização, construção de latrinas, sistemas de saneamento e a criação do Ministério de Mulheres estão produzindo resultados importantes”.
24. Mulheres no Senegal que continuam a lutar com sérios problemas de pobreza. “Mais de 20% da população vive com menos de 2 reais por dia.”
25. Por recursos humanos e financeiros para que mulheres em Camarões, República Central da África, Congo, Gabon, Guiné, Madagascar, Mauritânia, Ruanda e Senegal possam ouvir sobre o amor de Deus através do programa ME em Francês.
26. Por Evelyn (Coordenadora do PA em Mali), Jean (Produtora do ME em Bambara) e Marthe (tradutora) que juntas encorajam as mulheres em Mali a ouvirem o programa e a se juntarem aos grupos de oração. Mali é um país de pobreza extrema, “menos da metade da população feminina dá a luz sob cuidados médicos, e a mutilação genital afeta aproximadamente 92% das mulheres no país”.
27. Pelas mulheres vítimas de estupro na Mauritânia, onde não há leis contra tal prática. Mulheres que denunciam o estupro são banidas e envergonham suas famílias.
28. Para que mulheres no Burundi tenham oportunidade de ouvir os programas ME em Suahili e em Francês. Ore também pela produção do ME em Kirundi num futuro próximo. As mulheres do Burundi sofrem abuso físico. Um exemplo disso, é que uma mulher teve suas duas mãos amputadas por ter tido meninas e nenhum menino. Além disso, a poligamia é comum nesse país.
29. Pelos preparativos para o encontro das coordenadoras nacionais do PA na África que será em Johannesburgo em Julho. Ore pelas necessidades financeiras, planos de viagem, acomodações e outras logísticas para esse importante evento.
30. Louve ao Senhor pelas muitas vidas na África sendo transformadas fisicamente, espiritualmente e emocionalmente e pelas mudanças nas famílias, igrejas e comunidades através do toque de Deus nas vidas das mulheres.
31. Pelas mulheres isoladas pelas crenças culturais e religiosas que são hostis ao evangelho. Muitas só conseguem ouvir sobre o amor de Deus por elas e sobre o dom da salvação através de programas de rádio.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Vestida para estar em casa
Sempre me lembro de ter a roupa de «trazer por casa» e a roupa «de sair». E penso que muitos de nós temos este hábito. Não sei se é a maioria mas quase todas as pessoas que conheço têm este hábito. O hábito em si não tem nada de mal, muito pelo contrário. A ideia é estarmos confortáveis em casa e não sujarmos nem estragarmos a roupa que usamos para sair, para que ela dure mais tempo. E todos aqueles que trabalham fora de casa sabem como é boa a sensação de chegar a casa, depois de um dia inteiro fora a trabalhar, e vestir aquela roupa velhinha e confortável ou até mesmo o pijama. E calçar umas pantufas.
Quando passei a trabalhar em casa, uma das primeiras coisas que pensei foi como iria ser bom não ter de me arranjar todos os dias e poder passar o dia com a tal roupa de «trazer por casa». E de facto, comecei a passar longas horas do meu dia, e por vezes o dia inteiro, de fato de treino, de pijama ou com uma roupa já muito usada. A princípio a sensação era boa mas com o passar do tempo começou a ter efeitos no meu estado de ânimo. Comecei a desleixar-me cada vez mais e a famosa auto-estima diminuiu consideravelmente. Muitas vezes evitava sair (quando sabia que a saída ia ser relativamente curta) para não ter o trabalho de mudar de roupa ou, quando tinha mesmo de sair, acabava por enfiar as primeiras calças de ganga e a primeira t-shirt que me aparecessem à frente, achando que não valia a pena muito mais pois não ia a nenhum lugar especial e em pouco tempo estaria de volta a casa, à roupa do costume.
Este assunto pode parecer pouco espiritual e é evidente que sabemos que a beleza interior é muito mais importante do que a beleza exterior mas nem eu quero ser demasiado espiritual (abordo todos os assuntos que me interessam, sejam eles mais sérios ou não) e nem vou negar que a roupa que vestimos tem o seu grau de importãncia. E todos nós sabemos isso. Mesmo aqueles que não ligam muito à moda nem passam horas às compras ou a escolher o que vão vestir, têm algum tipo de critério ao escolher a sua roupa. Ou, ainda que vistam a primeira coisa que lhes aparece à frente, passam sempre algum tipo de imagem aos outros. A roupa que vestimos revela muito daquilo que somos, é um facto. E a roupa que vestimos também influencia a forma como nos sentimos. Não, não se resume tudo à roupa, mas ela tem o seu papel nas nossas vidas.
E eu percebi que é importante para mim ter cuidado com aquilo que visto, mesmo estando em casa. Mesmo que eu não tenha de sair de casa, é importante eu estar bonita para a minha família (eles são quem mais merece) e é importante eu sentir-me bonita e feminina. E esta atitude tem feito muita diferença no meu dia-a-dia. Quando por vezes tenho a tentação de não me arranjar (hoje em dia já sucede muito pouco, a não ser que esteja doente), o dia já não me rende tanto e a minha disposição já não é a mesma.
Assim sendo, começo o meu dia com um duche e depois visto uma roupa bonita, feminina e confortável, penteio-me e ponho perfume e brincos. Não uso muitos enfeites mas quando saio à rua, posso pôr um colar ou umas pulseiras. Maquilhagem também não uso, não porque não goste, mas porque me faz alergia. Mas gosto de pôr um pouco de gloss. Ah, e não esquecer o calçado. Tenho sapatos para andar por casa mas não gosto de ficar de pantufas o dia todo. E estou pronta para começar o meu dia. Faz toda a diferença. É verdade que a roupa se gasta um pouco mais mas para a proteger, uso os aventais de que tanto gosto. E é perfeitamente possível fazermos as nossas tarefas domésticas com uma roupa bonita, com a qual podemos também sair à rua ou receber alguém que apareça de surpresa em nossa casa. Não ando todos os dias a esfregar o chão ou a esfregar paredes com lixívia mas, quando tenho de fazer esse tipo de tarefas, posso sempre trocar de roupa. Mas com uma roupa bonita e um avental posso cozinhar, lavar a loiça, passar a ferro, fazer camas, limpar o pó ou até aspirar.
Quase todas nós, mulheres, gostamos de nos sentir bonitas e femininas e não há razão alguma para não o fazermos quando estamos em casa. É o nosso local de trabalho, onde passamos a maior parte do nosso dia, e onde estão as pessoas que mais amamos.
Imagens retiradas do catálogo online da Venca
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Homemaking
Lá estou eu outra vez com os termos ingleses. Mas não arranjo equivalentes em português que me agradem. Para «homemaking», não encontro nenhum, e quanto a «homemaker», não me parece que doméstica ou dona de casa exprimam o mesmo significado, ainda que eu não tenha qualquer problema em dizer que sou dona de casa. Há quem não goste. Há quem prefira que eu me apresente com a profissão para a qual estudei e que exerci durante alguns anos. Mas se actualmente não faço dessa actividade profissão, porque razão me hei-de apresentar como tal? Sou dona de casa, doméstica, «homemaker», mãe a tempo inteiro, o que lhe quiserem chamar. E gosto muito daquilo que faço.
Já tive pretensões a mulher moderna, independente e de carreira, não por gosto mas por influência da sociedade em que fui criada. Pela graça de Deus percebi que esse não era o caminho que eu queria para a minha vida. E o sonho que estava meio adormecido no meu coração foi a pouco e pouco tornando-se realidade. Não no tempo que eu queria. Não com os contornos que eu imaginei. Mas no tempo de Deus e segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Romanos 12:2).
Não tem sido um caminho fácil, não tanto pelas circunstâncias do próprio caminho, mas sobretudo pela incompreensão de muitas pessoas à minha volta. Este caminho, como qualquer outro, tem dificuldades, tem desafios, tem dias difíceis. Mas tem também muitas alegrias e fazer a vontade de Deus enche o meu coração de felicidade e dá-me forças para suportar as adversidades.
Eu creio que a vida de uma mulher deve estar centrada no lar. Claro que todos temos o direito a fazer as nossas escolhas e esta nem sequer é uma opinião consensual entre as mulheres cristãs. A maioria das que conheço, embora não rejeitando totalmente o papel que Deus atribuiu à mulher, acredita que a mulher deve também contribuir para o sustento do lar e procurar satisfação profissional. Não tenho sabedoria suficiente para contestar tais opiniões, nem é meu desejo entrar em discussões deste género, mas não é nisto que eu creio. Eu creio que o homem é o provedor do lar e a mulher é a sua ajudadora.
Para aquelas mulheres que também escolheram este caminho, o meu conselho é que não se preocupem em alimentar este tipo de discussão, nem em apresentar justificações a quem as critica ou a quem questiona o porquê de estarem em casa. Só temos necessidade de nos justificarmos perante Deus e perante os nossos maridos. O mais importante é fazer o trabalho que Deus nos confiou, cuidando com amor das nossas famílias e do nosso lar.
Também é verdade que há muitas mulheres que estão em casa por razões diversas mas que não se sentem felizes porque não têm o seu coração centrado no lar. E há tantas outras que fazem da sua família e da sua casa a sua prioridade mas que, por razões diversas, têm de exercer um trabalho fora de casa. A essas eu aconselho que continuem a buscar a direcção de Deus e não desistam do seu sonho. Deus conhece os nossos corações e a Ele nada é impossível.
Também eu, neste blogue, não pretendo justificar-me. Há já algum tempo que percebi que esse não é o caminho e que não é nisso que eu devo gastar as minhas energias. Aquilo que Deus colocou no meu coração é encorajar outras mulheres que têm este sonho no seu coração mas que ainda não sabem que podem vivê-lo.
Telhas de amêndoa
Gosto muito das telhas de amêndoa mas nem nunca tinha pensado em procurar a receita. Na sexta-feira, ao ler uma revista, encontrei a receita e pus logo mãos à obra. Não ficaram iguais às que já me habituei a comer mas estavam muito saborosas. Todos cá em casa gostaram muito e elas desapareceram num instante. A receita sugeria colocar as telhas sobre o rolo da massa para fazer o formato de telha mas confesso que não me pareceu nada prático. Só cabiam quatro de cada vez e a maior parte delas acabou por ficar espalmadinha, sem forma de telha. Alguém tem outras sugestões?
Mas aqui fica a receita para quem quiser experimentar:
- 25g de farinha
- 45g de manteiga
- 100g de amêndoa laminada
- 100g de açúcar em pó
- 1 ovo inteiro mais uma clara
Derrete-se a manteiga e deixa-se arrefecer. Depois, colocam-se numa vasilha as amêndoas, o açúcar e a farinha peneirada. À parte bate-se ligeiramente o ovo juntamente com a outra clara. Juntam-se os ovos à mistura das amêndoas e mistura-se suavemente. A seguir junta-se a manteiga e vai ao frigorífico durante meia hora.
Depois, num tabuleiro untado, fazem-se montículos de massa com cerca de 8cm de espaço entre cada um. Espalma-se cada um deles com um garfo passado em água fria. Vão ao forno a 220ºC durante cerca de 5 minutos. Depois retiram-se com uma espátula e colocam-se sobre o rolo da massa para lhes dar forma.
E aqui está o resultado final:
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Grande é a Sua fidelidade
Quantas vezes não pensamos que tudo seria diferente se as circunstâncias da nossa vida fossem diferentes, se pudéssemos voltar atrás no tempo e saber o que sabemos hoje, se as pessoas que estão à nossa volta fossem diferentes, se, se, se.... Penso que todos nós pensamos isto de quando em quando. O que não podemos é crer nisso pois essa é uma das grandes mentiras do inimigo, para nos abater, para nos desanimar, para nos deixar sem forças, para nos fazer pensar que somos vítimas e que nada pode ser diferente. Na nossa vida, haverá sempre circunstâncias difíceis, circunstâncias que não podemos controlar, pessoas que gostaríamos que fossem diferentes, erros que cometemos e que já não podemos apagar.
Quando nos concentramos demasiado nas circunstãncias difíceis, nas nossas fraquezas e falhas e nas fraquezas e falhas dos outros, perdemos o foco naquilo que realmente é importante: Deus. Nós falhamos mas Ele não falha; nós sofremos mas há um propósito que só Ele conhece, esse sofrimento não vai durar eternamente «e os nossos sofrimentos de agora não têm comparação com a glória que havemos de ter» (Romanos 8:18); nós erramos mas Ele não deixa de nos amar. Como é bom e reconfortante ter esta certeza. E assim caminhamos, sabendo que Ele está lá, levantando-nos de cada vez que caímos, nunca desistindo de nós.
«A compaixão do SENHOR por nós não se esgotou ainda, o seu amor não chegou ao fim.
A sua bondade é renovada a cada manhã e grande é a sua fidelidade.» Lamentações 3:22-23)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Os filhos são uma herança do SENHOR...
...eles são a sua recompensa. Salmo 127:3
A família Duggar é uma numerosa família americana que crê nesta palavra de Deus. Quem quiser saber mais sobre eles, pode espreitar o seu site.
A família Duggar é uma numerosa família americana que crê nesta palavra de Deus. Quem quiser saber mais sobre eles, pode espreitar o seu site.
Vassoura nova a chamar a Primavera
A vassoura cá de casa já estava velhota e muito gasta. E porque até uma simples vassoura pode ser bonita, a nossa nova vassoura é toda florida, a chamar a Primavera, que ainda vem um bocadinho longe mas já apetece depois de tanta chuva e frio.
Arroz com leite de coco
Outro dia, conversando com a minha mãe sobre receitas com coco ou leite de coco, ela lembrou-se de alguém que costumava fazer o arroz branco com leite de coco. Hoje resolvi experimentar e ficou delicioso. Só a minha filha não gostou mas isso não é de admirar porque não são muitos os pratos de que ela gosta.
Refoguei então uma cebola grande em azeite:
A seguir juntei uma chávena de arroz, uma lata de leite de coco, duas chávenas de água a ferver e sal.
E aqui está o arroz já pronto:
Mais aventais
E tal como prometido, aqui estão as fotos dos aventais cá de casa.
Este é a minha aquisição mais recente. É Cath Kidston.
Este foi prenda da minha mãe, que o comprou em Itália. Para além da utilidade habitual, ainda tem a receita do limoncello.
Gosto muito deste pelo padrão mas tem um inconveniente para mim. É de plástico. Eu prefiro os aventais em tecido. Encontrei-o há uns anos numa lojinha na Ericeira, que tinha coisas lindas mas que infelizmente já fechou.
Este também é recente. Foi feito por uma senhora da minha igreja, uma senhora que tem umas mãos maravilhosas.
Este foi comprado numa feira de artesanato. É patchwork, uma técnica muito do meu agrado que eu gostava muito de aprender. Mas antes disso tenho de aprender outras coisas. Foi feito por uma senhora dos Açores, que estava nessa feira com coisas lindas feitas por ela.
E este é o da minha filha. Foi prenda de uma das avós. Se houvesse em ponto grande, também teria querido um para mim.
Teddington
De vez em quando, sabe bem lembrar locais bonitos onde um dia fomos felizes, como diz um célebre apresentador de televisão. Eu sou apaixonada por Inglaterra e ainda sonho que um dia vou viver lá. Parece um sonho impossível mas só Deus sabe se um dia me vai querer por lá ou não. Se não quiser, vou sonhando. Há 20 anos atrás, vivi lá um ano e vivi em Teddington, nos arredores de Londres. Aqui fica um cheirinho.
Este é o Bushy Park, um parque onde eu andava de bicicleta, andava a pé e lia:
Esta é a biblioteca de Teddington, onde fui muitas vezes buscar livros para ler:
Abafadores de chá
Acho que não gosto muito do nome em português e nunca o tinha utilizado mas se é assim que se diz, é assim que eu vou escrever aqui! Mais umas coisas bonitas para espreitarem aqui. Mesmo que não as possamos comprar, podemos regalar os olhos e, para as mais habilidosas, tirar ideias.
Esta é uma peça que não tenho nem nunca usei mas uma vez que o bule do chá está sempre a ser usado cá em casa, é uma ideia a ter em conta.
Panos da loiça
Descobri agora mesmo este site e gostei imenso. Dei uma espreitadela rápida porque a cozinha está à minha espera, mas a minha vontade era encomendar um de cada! Os panos da loiça são uma peça fundamental em qualquer cozinha pela sua utilidade. Mas também podem ser bonitos. Eu tenho alguns bonitos, com as barrinhas de croché feitas pela minha mãe, mas a maioria deles já está a passar do prazo de validade! Ainda assim, vão ter de aguentar mais algum tempo. Entretanto, vou escolhendo os meus futuros panos da loiça na All Tea Towels. O site tem também algumas informações muito interessantes sobre os panos da loiça, nomeadamente sobre utilizações diferentes que deles podemos fazer. Aqui.
Lies Women Believe...
...And The Truth That Sets Them Free. Mais um livro excelente que eu aconselho a ler. A autora, Nancy Leigh DeMoss, expõe de uma forma muito clara as mentiras a que as mulheres estão sujeitas e nas quais muitas de nós, mulheres cristãs, acreditamos. Mentiras sobre nós próprias, mentiras sobre o pecado, sobre o casamento, sobre as nossas emoções, sobre as circunstâncias. E, mais importante ainda, apresenta-nos a arma mais eficaz para combater essas mentiras - a verdade de Deus.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Aventais
Gosto muito de aventais. Como há muitos anos que deixei de andar em casa com uma «roupa de trazer por casa» pouco cuidada, para não lhe chamar outra coisa, os aventais passaram a ser uma peça essencial quando estou na cozinha ou a fazer as minhas limpezas. E a partir de certa altura, decidi que, uma vez que passo uma grande parte do meu dia de avental, eles teriam de ser bonitos. E tenho uns cinco ou seis, todos eles muito do meu agrado. Este é um deles. Não tenho ainda fotos dos outros. Ficará para outra altura.
Cath Kidston
Descobri esta marca há já algum tempo e fiquei fã. Gosto de tudo ou praticamente tudo o que eles têm. Quando chegam os catálogos, fico a namorá-los durante algum tempo. Em Dezembro comprei um avental e a mala que está na foto. Quem também gostar destes padrões, pode dar uma espreitadela no site da Cath Kidston.
Sofá novo sem gastar dinheiro
O sofá cá de casa não tem muitos anos mas já estava a ficar num estado lastimável. Com uma casa sempre cheia, o sofá tem muito uso. Era preciso trocar de sofá. Ou comprar uma capa. Mas qualquer uma das opções não é barata e agora não é possível. Então, como não faltam colchas cá em casa, fui buscar uma e já temos sofá novo. Sem gastar dinheiro!
Não há sábado sem sol, domingo sem missa, nem segunda sem preguiça
Imagem retirada daqui
Sempre fui fã de provérbios e ditos populares, embora alguns não façam sentido algum. Habituei-me com a minha avó, que também teve sempre este gosto, e hoje eu utilizo muitos dos ditados e expressões que sempre a ouvi dizer. E um deles era este: não há sábado sem sol, domingo sem missa, nem segunda sem preguiça. E porque me lembrei disto hoje? Porque hoje é segunda e se houve um tempo em que não havia segundas sem preguiça na minha vida, hoje isso já não é verdade. Custa-me sempre um bocadinho levantar mas isso acontece todos os dias, especialmente no Inverno. Mas depois do meu duche matinal, estou pronta para um novo dia. E todos os dias são especiais, porque foram criados por Deus. Mas ajuda muito ter o privilégio de não ter de deixar a minha família e a minha casa para ir trabalhar fora. Quanto ao resto do provérbio, em relação ao sábado não sei. Quando era miúda divertia-me a ver se fazia sol ao sábado mas é provável que já tenha vivido muitos sábados sem ver o sol! E ao domingo, é uma alegria ir à igreja. Faz parte da nossa rotina mas não é uma obrigação. É uma alegria poder ir à casa de Deus, ouvir a Sua Palavra e estar em comunhão com os irmãos.
Tinha acabado de publicar esta mensagem mas tive de voltar cá porque tenho a televisão ligada e estavam a apresentar uma novela em que uma das personagens dizia: "A minha vida nunca foi um domingo, foi sempre uma segunda-feira." Achei graça à coincidência, se bem que não haja coincidências. Claro que percebemos a associação de ideias mas é tão bom quando, pela graça de Deus, todos os dias da nossa semana podem ser domingos. Não é fácil, mas é possível. E lembro-me de Paulo: «Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação» (Filipenses 4:11).
Tinha acabado de publicar esta mensagem mas tive de voltar cá porque tenho a televisão ligada e estavam a apresentar uma novela em que uma das personagens dizia: "A minha vida nunca foi um domingo, foi sempre uma segunda-feira." Achei graça à coincidência, se bem que não haja coincidências. Claro que percebemos a associação de ideias mas é tão bom quando, pela graça de Deus, todos os dias da nossa semana podem ser domingos. Não é fácil, mas é possível. E lembro-me de Paulo: «Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação» (Filipenses 4:11).
Carácter - a beleza que perdura
Li há dias este texto no meu devocional da UCB e gostaria de o partilhar aqui.
«No que diz respeito a beleza, mantenha uma perspectiva certa: "O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, mas...no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto..." (1 Pedro 3:3-4). O departamento de relações públicas de uma empresa de produtos de beleza pediu aos seus clientes que enviassem fotos, juntamente com pequenas cartas, descrevendo as mulheres mais bonitas que conheciam. Receberam milhares de cartas. Uma delas chamou a atenção dos empregados e foi levada ao presidente. Tinha sido escrita por um rapaz de um lar desfeito que vivia num bairro degradado. Com muitos erros ortográficos, um excerto desta carta dizia o seguinte: "Uma linda mulher vive ao fundo da minha rua. Visito-a todos os dias. Ela faz-me sentir o miúdo mais importante no mundo. Jogamos às damas e ela ouve os meus problemas. Ela compreende-me. Quando vou embora ela grita sempre da porta que tem orgulho em mim." O rapaz acabou a carta assim: "Esta foto mostra-vos que esta é a mulher mais bonita do mundo, e um dia espero ter uma mulher tão bonita como ela." Intrigado, o presidente pediu para ver o retrato da mulher. A secretária entregou-lhe a foto de uma mulher que sorria, sem dentes, de idade bem avançada, sentada numa cadeira de rodas. Os seus esparsos cabelos grisalhos estavam apanhados atrás. As rugas, que formavam sulcos profundos no seu resoto, estavam de alguma forma diminuídas pelo brilho dos seus olhos. "Não podemos usar a imagem desta mulher", disse o presidente, "ela mostraria ao mundo que os nossos produtos não são necessários para se ser bonito."»
domingo, 30 de janeiro de 2011
Jogo do Stop
Há quem lhe dê outros nomes mas quem não se lembra deste jogo? Basta apenas uma follha e uma caneta para jogar e é muito divertido. Eu jogava imenso com os meus irmãos e amigos. Depois ficou esquecido durante muitos anos. Há pouco tempo, resolvi recuperá-lo. Agora a minha filha já escreve bem e já tem mais bagagem para jogar sem ficar frustrada! E temo-nos divertido muito cá em casa com este jogo tão simples mas tão divertido.
Para quem já não se lembra, ou não conhece o jogo (hipótese menos provável), aqui vai:
Numa folha, escrevem-se vários temas. Normalmente, começa-se com Nomes, Países, Cidades, Animais Objectos, mas depois o resto da lista fica ao critério de quem joga. Hoje, por exemplo, jogámos com Nomes, Países, Cidades, Animais, Objectos, Marcas, Telefones (modernices da minha filha!!!), Flores, Cores e Programas de Televisão.
A seguir, um dos jogadores diz o alfabeto para si e um outro diz STOP. Na letra em que a primeira pessoa tiver parado, é a letra com que se joga, escrevendo palavras começadas por essa letra.
A seguir, um dos jogadores diz o alfabeto para si e um outro diz STOP. Na letra em que a primeira pessoa tiver parado, é a letra com que se joga, escrevendo palavras começadas por essa letra.
No final de cada ronda faz-se a contagem. Aqui divergimos um bocadinho quanto à pontuação. Uns dizem que era de uma forma, outros de outra. Acabámos por nos decidir para 5 pontos quando há uma palavra repetida, 10 quando as palavras são diferentes e 20 para o jogador que escreveu uma palavra quando os outros jogadores não escreveram nada.
Uma excelente forma de se passar tempo em família ou entre amigos, especialmente quando o tempo convida a estar em casa.
Homemaker's Basket
Não me lembro bem onde vi esta ideia mas penso que foi neste blogue lindíssimo que sigo há muito tempo. Pareceu-me uma ideia muito interessante e como gosto de estar rodeada de coisas bonitas, adoptei a ideia. Deixei ficar o nome em inglês porque, pessoalmente, gosto de usar muitas expressões inglesas, mas estou aberta a sugestões em português, embora eu ainda não tenha encontrado nenhuma que me agrade muito. A ideia é ter um cesto bonito (claro que o meu tinha de ter rosas e muito cor-de-rosa) onde colocamos coisas bonitas que estão sempre à mão para os nossos momentos de pausa durante o dia. Segui algumas das sugestões que vi no blogue mas incluí outras coisas e cada pessoa colocará no seu cesto o que mais lhe convier e aquilo de que mais gostar. No meu coloquei:
- uma linda caneca às rosas, prenda da minha mãe, para beber o meu chazinho das 5,
- a minha agenda,
- um bloco de notas,
- uma caneta,
- cartões bonitos e envelopes,
- um devocional,
- uma máquina fotográfica
Rosas
«Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!» Machado de Assis
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!» Machado de Assis
Sou completamente apaixonada por rosas e por tudo quanto tenha rosas. Esta foi-me oferecida por uma querida amiga e durou imenso tempo.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Your Girl: Raising a Godly Daughter in an Ungodly World
Terminei há dias a leitura deste livro e recomendo vivamente. É uma pena que muitos destes livros, que tanto me têm inspirado, não estejam disponíveis em Português, para que mais pessoas possam ter acesso a eles. Quem sabe um dia não traduzo um deles. Mas como também há muitas mulheres de língua portuguesa a entender o Inglês, irei deixar aqui as minhas sugestões de leitura.
Planear ou não planear as refeições
Entre planear e não planear, escolho sempre planear porque eu sou a mulher dos planos e das listas. Dá-me mesmo gozo planear e fazer listas para tudo e mais alguma coisa. Para além da utilidade que as listas podem ter, planear é para mim um passatempo! Mas no que diz respeito às refeições, nem sempre o fiz. Já passei por diversas fases mas cheguei à conclusão de que é melhor planear. Todos somos diferentes e cada pessoa tem formas diferentes de fazer as coisas. Outras vezes vamo-nos adaptando à medida das circunstâncias e daquilo que vamos vendo que funciona ou não. Resisti durante bastante tempo ao planeamento das refeições porque às vezes sobra comida, outras vezes não, às vezes somos muitos à mesa, outras vezes somos poucos, enfim, porque achava que nunca conseguiria fazer aquilo que estava planeado. Mas planear as refeições poupa tempo, trabalho e dinheiro. E liberta-nos daquela preocupação de «o que é que eu vou fazer hoje para o jantar?» e «será que tenho os ingredientes de que preciso?» E mesmo com planeamento, há sempre espaço para os imprevistos. Actualmente, o sistema que para mim funciona melhor é o seguinte:
- no início de cada mês, faço as compras do mês, com base numa lista que fui fazendo ao longo do tempo e que tem aqueles produtos base que nós usamos habitualmente. Optei por começar as fazer as compras online por comodidade, uma vez que não tenho elevador e é sempre muita coisa para transportar.
- uma vez por semana, faço um planeamento das refeições para uma semana (já experimentei fazer para mais tempo mas comigo não funcionou) e, quando por alguma razão imprevista, não faço a refeição que estava planeada ou quando há uma refeição que consiste em aproveitamento dos restos, passo a refeição planeada para a semana seguinte.
- uma vez por semana, faço as compras de carne, peixe e legumes, de acordo com o menu planeado. Por vezes é preciso comprar algum produto extra, mas desde que planeio as refeições que isso deixou de ser tão frequente.
E aproveitando a publicidade feita na mensagem anterior, podem experimentar o meal planner da Vaqueiro. Eu confesso que não experimentei, embora já tenha dado uma espreitadela. Gosto das novas tecnologias mas tenho outro lado muito tradicional. E escrever no papel dá-me muito mais gozo!
Vaqueiro
Tinha de começar por algum lado e não há lugar melhor do que a cozinha. Gosto muito de cozinhar e de experimentar receitas novas e hoje a minha querida cunhada sugeriu-me uma visita ao site da Vaqueiro. Tenho dois ou três livros de receitas da Vaqueiro mas nunca tinha espreitado o site. Já lá fui e é muito interessante. Passo a publicidade! E para a semana vou já experimentar uma das receitas, frango com ananás e leite de coco. Nunca gostei muito de coco mas estou a aprender a gostar e ultimamente tenho experimentado receitas diferentes com coco. Até aqui, as minhas experiências limitavam-se ao caril. Tem um execlente aspecto, não tem?
Mulher virtuosa
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.
Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.
Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.
Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.
Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.
Provérbios 31:10-31
O porquê deste blogue
Há muito tempo que Deus tem vindo a colocar no meu coração o desejo de escrever para outras mulheres. Mas sentia sempre que essa não era uma tarefa para mim pois ainda tenho tanto a aprender. Felizmente percebi que devia obedecer, sabendo que Deus nos capacita a fazer aquilo para que nos chama. E percebi que chegou também a altura de fazer aquilo que a Bíblia diz: «Aconselha também as mulheres idosas a comportarem-se como convém a uma vida santa. Que não sejam caluniadoras nem muito dadas ao vinho. Devem dar bom exemplo, para que as mais novas aprendam a amar os seus maridos e os seus filhos. Que sejam moderadas e dignas, boas donas de casa e obedientes aos maridos, para que ninguém blasfeme contra a palavra de Deus.» (Tito 2:3-5).
De acordo com os padrões modernos, ainda sou uma mulher jovem, mas a verdade é que já não sou tão jovem assim e agora é a minha vez de fazer aquilo que outras mulheres fizeram e ainda fazem comigo: transmitir-lhes aquilo que sei, que tenho aprendido e que tenho vivido. E porque escolhi fazê-lo através de um blogue? Porque é um meio moderno, que Deus coloca à nossa disposição, e que pode chegar a muitas mulheres.
Nem todas as mulheres (atrever-me-ia até a dizer que a maioria delas) se sentirão identificadas com o conteúdo deste blogue, mas todas são bem-vindas. O blogue abordará questões bíblicas relacionadas com o papel da mulher mas também aspectos práticos da vida no lar e da vida em família.
Quero partilhar aquilo que já aprendi mas também aprender convosco. Que Deus vos abençoe.
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